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Operação do Gaeco prende grupo por promover discursos de ódio e apologia ao nazismo

Entre os detidos, um é de Jaraguá do Sul e outro de Pomerode

Tim Francisco
Por: Tim Francisco
21/10/2024 às 10h55
Operação do Gaeco prende grupo por promover discursos de ódio e apologia ao nazismo

Nesta segunda-feira, 21 de outubro, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), por meio do CyberGAECO, deflagrou a Operação Overlord, visando desarticular grupo investigado por promover discursos de ódio, antissemitismo, apologia ao nazismo e por planejar atos violentos em diferentes regiões do país. 

Resultados da operação 

A ofensiva resultou no cumprimento de oito mandados de busca e apreensão, além da prisão preventiva de quatro integrantes. A operação foi realizada simultaneamente em cinco estados: Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Sergipe e Rio Grande do Sul (em procedimento autônomo) com cumprimento das ordens nas cidades de São Paulo/SP, Taubaté/SP, Curitiba/PR, Cocal do Sul/SC, Jaraguá do Sul/SC, Pomerode/SC, Caxias do Sul/RS e Aracaju/SE.  As ordens judiciais requeridas pela 40ª Promotoria de Justiça da Capital - a partir de relatório de investigação elaborado pelo CyberGAECO - foram expedidas pela 2ª Vara da Comarca de Urussanga/SC. 

Perfil dos investigados 

Entre os presos da operação de hoje, destaca-se um suspeito de exercer a liderança do grupo e que estaria envolvido diretamente em um homicídio ocorrido em 2011, quando um jovem do movimento punk foi assassinado. O crime, motivado pela ideologia do agressor, evidencia o alto grau de violência fomentado pelos investigados por integrarem a organização.

 Outro preso é um militar da ativa do Exército Brasileiro, um praça temporário, suspeito de participar ativamente de encontros neonazistas. Embora os crimes preliminarmente atribuídos a ele não estejam diretamente relacionados às suas funções militares, seu conhecimento avançado em táticas de combate e armas de fogo aumenta significativamente o nível de risco associado à sua participação no grupo. 

A investigação também revelou que o grupo mantinha uma banda que se apresentava em eventos neonazistas em várias regiões do Brasil. Nesses encontros, bandeiras com suásticas eram exibidas, e discursos de ódio atraíam um número crescente de seguidores. Alguns dos eventos chegaram a reunir mais de 30 pessoas.

 Os membros do grupo se autodenominam skinheads neonazistas e adotam como símbolo o Sol Negro ¿ um emblema associado ao ocultismo nazista e à supremacia ariana ¿ com um fuzil AK-47 ao centro. Esse símbolo representa, na visão dos investigados, tanto a supremacia branca quanto a glorificação da violência, indicando a disposição do grupo para o uso da força em sua imposição ideológica. 

Adicionalmente, foi identificado que o grupo realizava uma cerimônia de "batismo" para novos membros. Esse ritual de iniciação tinha como objetivo fortalecer os laços internos e reafirmar a adesão à ideologia extremista, sendo considerado crucial para a coesão e expansão do grupo. 

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